Mundo heterogéneo. Por quê?

Carinho – acto ou efeito de acarinhar; mimo; afago; carícia.
Ternura – qualidade do que é terno; meiguice.
.
Estas duas palavras simbolizam algo para a vida de uma pessoa. Quem não gosta de receber atenção? Quem não gosta de ter mimos constantes e diários? Quem não gosta de ter alguém, ou ter muitas pessoas que dessem carinho e ternura? Acho que ninguém. Acho isto porque não entrevistei todas as pessoas no Mundo. Acho isto porque não conheço todos os feitios do Mundo. Acho isto porque não conheço toda a população a viver no mesmo planeta que eu!
.
Violência – acção violenta; força; tirania; coacção.
Solidão – estado do que está só; solitário; isolado; único.
.
Podia estar aqui a descrever muito bem estas palavras. Mas poucas frases, poucas palavras chegam, pouca atenção chega. Estar só é estar isolado de todos os Humanos que vivem na Terra. Aquele indivíduo que prefere viver sem carinho que prefere viver na companhia das suas vestes é um ser humano anormal. No sentido de que a pessoa não está dentro da norma. Qualquer ser humano decente gosta de ter alguém, algum objecto para se acompanhar durante a vida. Quem não o quer… é quem não sabe o que quer no Mundo. Ou talvez não. As palavras que acabei de escrever podem ter sido duras para umas pessoas mas fáceis e sem sentido para outras. Outro lado da palavra solidão é querer ser amado, querer ser adorado mas… ninguém neste planeta se dignou a dar. Porquê? Quem não gosta de ajudar os meninos que vivem nos abrigos, a viver em casas sem condições necessárias para a sobrevivência da vida. Quem ajuda os outros de certo que gosta de receber em troca algum sorriso, algum afecto, algum bem material que, por gosto, esses meninos dão m troca. Meninos, jovens, adolescentes, adultos, idosos... enfim todo o tipo de classes sociais, todo o tipo de escalão etário. Querer ter um carinho insignificante para uns é algo mau. Há “génios burros” que pensam que sabem tudo… mas na realidade não sabem. Para uns acabar com a solidão é fácil. Mas para outros é uma tarefa que sempre existirá. O Mundo não é homogéneo. Porque será? Tantas, imensas respostas a esta pergunta fácil para uns e difícil para outros.
Ora vejamos… a palavra violência é uma palavra feia. Uma palavra que não se deve usar mas, infelizmente cada vez se utiliza mais (por vezes nas piores das situações). Cada vez há mais homens e mulheres maltratados. “Deixados” ao abandono, a levarem bofetadas, pontapés, insultos, tudo o que se possa imaginar. É horrível ver um homem e uma mulher vítimas de violência. Há a violência doméstica, a violência no namoro, a violência só por brincadeira. Esta é a pior. Violência na brincadeira, isto é agredir ou ter um acto violento. Quem tem prazer de bater em algum ser Humano? Quem ter prazer de espancar um pobre e coitado ser Humano? Pobres das pessoas que vieram ao Mundo para lhe fazer mal. Miseravelmente as mulheres continuam a ser o maior algo de violência. Não quer dizer que os homens não sejam maltratados mas as mulheres são o principal alvo. Uma mulher com toque feminino é bonita. Mas com um toque masculino é horrível. É lastimável no Mundo haver estes casos.
Em suma quem quer ser acarinhado faça com que não se mime demais. Quem quer viver na tristeza e na idão da vida continue a viver, não há impedimento nenhum! Mas por qualquer motivo haveria de haver?! O meu subconsciente diz que não. Claro que não! O Mundo cada vez mais é menos invejoso, não dá nada a ninguém. É MENTIRA. Tudo o que disse é mentira (se é que assim as pessoas o entenderam. A ironia é um processo fácil de usar). A mentira é um ponto forte para a violência. Palavra mal empregue? Porque se usa tantas vezes esta palavra? Há mais palavras para dizerem a mesma coisa? A mesma palavra? Sim, com certeza, mas aquela mísera e singela palavra tem mais furor. É mais apelativa. É mais culminante nas cabeças sem cérebro da população.
Há uma frase muito importante. Um frase que nunca esquecerei. Uma frase que alterarei mais à frente. Foi Helen Rowland que teve a iniciativa de a escrever: “Perguntar a uma rapariga se a podemos beijar é um meio insultante de lhe deixar toda a responsabilidade”. Eu altero-a porque acho que não está correcta. Talvez não tenha razão mas é a minha perspectiva. Perguntar ao Mundo se o podemos beijar é um meio insultante para quem não pode ter gratuitamente esse beijo. De certo não concordaram. Ou talvez não. Eu concordo com mim mesma.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Os nossos sexos

Amor de família

Atração de um olhar